domingo, 20 de abril de 2008

Caminhos cruzados


Sinta a expressão de tranqüilidade
A alvorada já chega lentamente
mostrando que todas as coisas voltarão ao normal
mesmo assim, sinto que desta vez será diferente

E o soar do vento na janela parece diferente
algo mais violento
as arvores se despem diante a colina
e o sol finalmente nasce mais uma vez

lá no alto você há de avistar aquela arvore
solitária
imortal
que tem marcas do tempo
marcas de fidelidade com a terra
escritos enamorados, encravados em sua superfície

As horas passam
o dia vai acelerando como uma roda-viva
Tudo se mecaniza
mas aquela aura de sentimentos e de tensões continua,
Arduamente eu sigo em frente
e mais uma vez, eu tenho uma mão para apertar
uma mão para me confortar
e me guiar em sentido a vida.