segunda-feira, 10 de março de 2008

Trabalhadeiro


Oficio,amargura e penar,
Necessidade de ganhar
O pensamento cravado como faca na carne
A falta de descansar
Os momentos de relaxar
O som de um gargalhar

Distraí-me deste ofício
Larguei de repente tudo
E abandonei a gravata sob a escrivaninha

Em busca de minha felicidade corri
Um sorriso brotou em minha face
E eu finalmente enxerguei
O oficio nos priva de sermos alguém
Um alguém que será lembrado
Um alguém para ser amado

Brevemente o sorriso se desprende
E o ofício vem em minha mente
Mas dilacerado e incerto
Resolvo seguir correndo
E sorrindo
Pois a vida retrata em mim as marcas de uma pessoa humana
Sem oficio e sem tardar em ser feliz